Porém não é assim que as coisas funcionam, o mundo não pode girar em qualquer direção que nós continuaremos respirando. Existe uma direção correta. Existe uma pessoa correta. "Ai Jess lá vem você de novo com esse mito do alguém." Tá, tudo bem, esse texto nem é sobre o alguém, mas sobre todos os outros ninguéns.
Eu não amo nenhum garoto, eu nunca amei, eu não amo você e nem o outro cara. Mas eu queria amar vocês, eu queria encontrar alguém que eu amasse tanto a ponto do simples fato da pessoa existir ser o suficiente pra eu ganhar meu dia, minha semana, meu mês, meus anos... Mas não há esse alguém, ou pelo menos eu ainda não tive a sorte de conhecer. E vai parecer irônico mas o problema não sou eu, são eles.
Eles, que faltam quase mudar de pais por causa de um amor platônico de uma adolescente sonhadora. Eles, que me enchem de esperanças falando que gostam de mim e depois se transformam em outras pessoas. Eles, que realmente gostam de mim mas têm medo ou sei lá de que eu também goste deles. Eles, eles, eles, eles. Eles ainda vão me deixar louca.
Eles que nunca me fizeram ama-los. Porque o amor é como aquele poema que tem no começo do Dezesseis Luas: "A escuridão não pode expulsar a escuridão. Só a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio. Só o amor pode fazer isso." E daí que é difícil dizer isso, ainda mais quando se escreve tantos textos cheios de significados pra pessoas vazias do mesmo. Mas essa é a verdade: eu nunca amei ninguém, só tive vontade de amar.
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